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domingo, 8 de fevereiro de 2009
CONSTRUTORES DA VIRTUDE
A Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. Construtores da Virtude tem desenvolvido este WEBLOG como forma de integração entre nossa Oficina, os Obreiros e a Sociedade em Geral. Esperamos que o material contido aqui possa ser de grande valia a todos nossos Colaboradores, Familiares, Amigos e Visitantes. MAÇONARIA E MAÇONS DO BRASIL. Que o Gr.·. Arq.·. D.·. Univ.·. guie a todos nesta caminhada. Fraternalmente, Mestres Maçons da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. Construtores da Virtude.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Colaboração de nossa Loja
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Esperamos que o material contido aqui possa ser de grande valia a todos nossos Colaboradores, Familiares, Amigos e Visitantes.
Que o Gr.·. Arq.·. D.·. Univ.·. guie a todos nesta caminhada.
Fraternalmente, Mestres Maçons da Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·.
Construtores da Virtude
segunda-feira, 14 de abril de 2008
O Significado Maçônico do Silêncio
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I – ASPECTOS HISTÓRICOS DO SILÊNCIO
Desde as primeiras civilizações, notadamente as que tinham sociedades iniciáticas, o silêncio é um importante elemento cultural, imposto drasticamente para salvaguardar seus segredos.
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Entre os magos e sacerdotes egípcios, os iniciados assumiam um estado de silêncio total, a fim de se manterem os segredos e incitá-los à meditação, regra que seria adotada por todas as sociedades iniciáticas posteriormente.
Buda, em 500 a. C., também valorizava o silêncio como condição para a contemplação.Os Essênios tinham como principais símbolos um triângulo contendo uma orelha e outro contendo um olho, significando que a tudo viam e ouviam, mas não podiam falar, por não terem boca.
Dentre os mistérios gregos, encontramos o de Orfeu, que com a magia de seu canto e de sua música executada numa lira, silenciava a natureza e a tudo magnetizava.
Eurípides, no verso 470 de sua obra " Os Bacantes" diz que verdadeiros são os mistérios submetidos à lei do segredo. A palavra mistério deriva de "myein" que significa "boca fechada".
Pitágoras criou a escola Itálica e seus discípulos se distinguiam em 3 graus, sendo o 1º o "acústico", assim chamado porque era destinado aos aprendizes que só deviam ouvir e abster-se de manifestação.
Para os Talhadores de Pedras, o segredo e o silêncio sobre sua arte era uma questão de sobrevivência, constituindo-se inclusive num salvo-conduto.Os monges da Ordem de Císter tinham como uma de suas principais regras o silêncio para a reflexão.
A G:. L:. U:. da Inglaterra adotou, após sua unificação, a legenda "AUDI, VIDE, TACE", ou seja, "Ouça, Veja, Cale".
Como pudemos perceber, temos inúmeros exemplos da importância do silêncio ao longo da história.
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Os primeiros catecismos maçônicos do século XVIII diziam que os 3 pontos particulares que distinguiam o Maçom eram a Fraternidade, a Fidelidade e Ser Calado que representavam o amor, a ajuda e a verdade entre os Maçons.
As "Old Charges" ou Antigas Obrigações, pregavam o silêncio, a circunspeção e a compostura durante os trabalhos.
A constituição de Anderson pregava a prudência e o silêncio, notadamente em relação aos profanos.
Nos Landmarks de Mackey, o de nº. 23 se refere ao sigilo que o Maçom deve conservar sobre todos os conhecimentos que lhe são transmitidos e dos Trabalhos em Loja, sendo que as cartas constitutivas de todas as Obediências contêm referências com o mesmo sentido.
III – O SILÊNCIO NA INICIAÇÃO
A Lei do Silêncio é a origem de todas as verdadeiras Iniciações. Segundo Wirth o ensino deve ser pelo silêncio, nada de palavras que podem faltar com a verdade.
É na Câmara de Reflexão que o silêncio assume sua maior importância, pois o candidato talvez não tenha há muito tempo uma oportunidade igual de ficar a sós, em atitude contemplativa, em meditação, para que possa ocorrer a maturação silenciosa de sua alma.
Ao longo do cerimonial, durante os interrogatórios, poderemos encontrar por diversas vezes pausas silenciosas para que o candidato possa refletir sobre aquilo que acabou de ouvir.
Voltaremos a deparar com o silêncio ao realizarmos a 3ª viagem, feita com absoluto silêncio.
E será ainda o mote principal do juramento que realizamos na Iniciação.
IV – O ENFOQUE RITUALÍSTICO
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Na abertura dos Trabalhos ouvimos o 2º Diácono responder ao V:. M:. que deve zelar para que os Irmãos se mantenham em suas colunas com respeito, disciplina e ordem.
Na abertura do L:. L:., ouvimos que "No princípio era o Verbo", onde reinava o silêncio.
No transcorrer dos Trabalhos, os VVig:. anunciarão o silêncio das colunas, o que significa que democraticamente foi concedido o direito à palavra.Por fim, encerramos a Sessão jurando pelo silêncio sobre tudo o que foi visto e falado em Loja.
V – O ASPECTO SIMBÓLICO E FILOSÓFICO E A "LEI INICIÁTICA DO SILÊNCIO"
A Lei do Silêncio nada mais é do que um perpétuo exercício do pensamento.
Calar não consiste somente em nada dizer, mas também em deixar de fazer qualquer reflexão dentro de si, quando se escuta alguém falar.
Não se deve confundir silêncio com mutismo. Segundo Aslan o primeiro é um prelúdio de abertura para a revelação, o segundo é o encerramento da mesma.
O silêncio envolve os grandes acontecimentos, o mutismo os esconde.
Um assinala o progresso, o outro a regressão.
Dizem as regras monásticas que o silêncio é uma grande cerimônia, pois Deus chega à alma que nela faz reinar o silêncio, mas torna mudo que se distrai em tagarelices.
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Os mistérios na Maçonaria devem ser velados em silêncio, pois em relação ao mundo profano nossos segredos existem com o objetivo de não poluí-los pelos que não se encontram preparados para entendê-los, e nada mais perigoso do que a verdade mal compreendida.
Somente o homem capaz de guardar o silêncio será disciplinado em todos os outros aspectos de seu ser, e assim poderá se entregar à meditação.
Enfim, o silêncio é a virtude maçônica que desenvolve a discrição, corrige os defeitos, permite usar a prudência e a tolerância em relação aos defeitos e faltas dos semelhantes.
Para encerrar, os Maçons se reúnem em Templos, e "O Templo representa a fortaleza da paz e do silêncio". (Isaías, cap. 30 v. 15).
A Corda de 81 nós :
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A Corda de 81 Nós é um símbolo pouco conhecido que existe no Templo maçônico, estando localizado na parte superior de suas paredes, acima das colunas zodiacais. O material da corda, pese a que é permitido ser esculpida na parede, deve ser confeccionada em material natural podendo ser fibras de sisal, cânhamo, juta, linho ou outro similar. A costume de substituir materiais naturais por produtos artificiais, deveria ser abolida de nossos Templos porque com isso estamos paulatinamente perdendo o esoterismo que eles transmitem; como exemplos mencionamos o avental que deveria ser de pele de cordeiro e que hoje se permite o uso de material plástico, o acendido das velas com isqueiro e não com fósforos, a substituição das mesmas velas de cera por lâmpadas elétricas, etc.
Os denominados nós, na verdade são laços chamados “laços de amor” e que lembram o amor que deve existir entre os irmãos da Loja. Cada laço tem uma forma que lembra o ato de geração renovadora já que consiste em um anel (feminino) que é penetrado pela corda (masculino) mostrando como o amor atua na continuidade da vida. A disposição do laço será a de um oito deitado lembrando o infinito.
Os laços devem estar distribuídos em uma perfeita simetria ao longo da Corda. O primeiro laço ficará sobre o dossel ou o trono do V M e os outros 80 distribuídos em 40 de cada lado até os extremos da Corda situados junto a porta de entrada do Templo, no Oc. A Corda termina em duas borlas que recebem o nome de Justiça ou Equidade e Prudência ou Moderação. Esta abertura da Corda, em torno da Porta indica que a Maçonaria sempre estará aberta para receber novos candidatos que se interessem pelo estudo da Verdade, como também para todos os conhecimentos e novas idéias que elevem a espiritualidade do Homem.
O laço que fica sobre o trono do Va Divindade, criador do Universo e de todo o que existe. Os 40 laços ou nós de cada lado da Corda lembram os 40 dias que durou o dilúvio (Gênesis, cap 7 vers 4: “Farei chover sobre a terra 40 dias e 40 noites”), os 40 dias que Moisés passou no deserto com o Senhor (Êxodo cap 34 vers 28 “E esteve ali com o Senhor 40 dias e 40 noites”), os 40 dias do jejum de Jesus (Matheus cap 4 vers 2 “E, tendo jejuado 40 dias e 40 noites, depois teve fome”) e os 40 dias que Jesus esteve na Terra após a ressurreição (Atos dos Apóstolos cap 1 vers 3 “Sendo visto pêlos Apóstolos por espaço de 40 dias”), 40 anos os israelitas peregrinaram pelo deserto até chegar a Canaã, a Terra prometida; a Quaresma dura 40 dias e antigamente certos doentes mais graves ficavam em quarentena como se tal fosse o período necessário para purificar o doente. Em numerologia, 40 é o número da penitência e da expectativa.
A Verdade está representada pelo número 81; o número 81 também nos está representando a Verdade só que em uma forma oculta, simbolizando que a Verdade não é fácil descobrir, ela exige muito estudo e mesmo assim provavelmente nunca a conheceremos. O número 1 simboliza a Unidade, o Grande Criador Incriado, Deus, o G e o 8 simboliza o Infinito. Deus e o Infinito, quando nada mais existe. Um mais Oito somam Nove, o número perfeito, o número espiritual; 81 é o quadrado de Nove que por sua vez é o quadrado de Três.
Nosso Irmão Oswaldo Ortega é citado em um trabalho sobre a Corda de 81 Laços, do Irmão Ivan Barbosa de Oliveira (Grande Loja de Brasilia), publicado na internet, quando menciona que os 81 laços, estando na parte superior das paredes portanto perto do céu, tem ligação com os 81 anjos que visitam periodicamente a Terra; a cada 20 minutos um anjo desce e dá sua mensagem aos Homens; são 72 visitas no dia e que somados aos 9 planetas, que também nos influenciam, chegamos novamente ao número 81. Conforme nosso Irmão Ortega estes anjos estão representados nos 81 laços.
O Despertar da Consciência
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O progresso da Humanidade tem seu início na aplicação das leis de justiça, de amor e de caridade. Princípios sempre defendidos por nossa Sublime Instituição que, justamente por isso, é considerada progressista. Aonde não há Justiça e amor vigora a barbárie e a violência. A Justiça nada mais é do que o respeito ao direito de cada um. É a base para a convivência em sociedade, por conseqüência, mola mestra do desenvolvimento. O amor, por sua vez, substituiu o personalismo. É o triunfo sobre o ego, já que o amor, por definição, é incondicional e não exige retorno.
O amor, juntamente com a Justiça, é outra conquista importante do homem no interminável processo de evolução. O amor é elemento fundamental — um verdadeiro alicerce — na formação de uma personalidade sadia; gera e incentiva um comportamento equilibrado. Uma criança amada é mais confiante em si mesma, tem mais auto-estima, por isso desenvolve seu potencial de forma mais uniforme e rápida, transmitindo aos seus semelhantes o amor recebido.
Amar é ser consciencioso e fazer aos outros apenas o que deseja para si. Amar é compreender as fraquezas e defeitos do outro, é relevar seus erros e saber perdoar. Quem cresce sem amor fatalmente será um adulto seco e desprovido de compaixão, com um senso de justiça deturpado e deficiente.
A caridade é o terceiro ponto desse alicerce, estendido para outras fronteiras além do círculo familiar e fraternal do Homem e do Maçom. Para se viver a caridade precisa-se desenvolver virtudes.
E o que é virtude? Nosso rituais definem muito precisa e apropriadamente o que vem a ser virtude: "é uma disposição da alma que nos induz à prática do bem".
Construir Templos à virtude é cultivar a permanente disposição para querer o bem, é ter a coragem de assumir valores e enfrentar os obstáculos que dificultarão a subida, rumo ao conhecimento.
Logo, para vivenciar a justiça, o amor e a caridade é necessário antes de tudo ser virtuoso.
Platão, no século V a.C., já mostrava a virtude como esforço de purificação das paixões. Dizia que o compromisso do homem virtuoso está vinculado à razão que determina o exercício prático, o domínio do corpo.
Para Aristóteles, a virtude é a eqüidistância entre dois vícios: um por excesso, outro por falta. Ele nos alerta sobre a necessidade de sermos prudentes e buscarmos o justo meio, sem o excesso e sem a falta.
Só conseguiremos o justo meio a partir da reflexão sobre as duas partes, utilizando a razão, a justiça e o amor pra não haver enganos, a partir do auto-conhecimento, que nos proporcionará a consciência da nossa realidade atual, e assim, saindo das sombras da ignorância, poderemos atingir elevados patamares, desenvolvendo valores conquistados.
Esses valores e virtudes, indispensáveis no Maçom, são conquistados através da vontade, imbuída de razão. Se temos direitos, temos também deveres, e não somente para com os nossos IIr.:, para com nossos familiares, para com a sociedade, mas principalmente para com nós mesmos, para com o nosso trabalho interior, para o desbaste de nossa Pedra Bruta. A síntese desses deveres está em cumprir com nossa obrigação, para conosco e para com nossos Irmãos. Não podemos somente ser Luz no caminho alheio, temos que, antes de nada, ser Luz no nosso próprio caminho.
Muitas vezes esquecemos de olhar para nós mesmos, em se tratando de mudanças e transformações. Exigimos que os outros mudem, sem no entanto, fazer nada para sair de onde estamos. Não deve haver lugar em nossos Templos para a hipocrisia, para a luta pelo poder, para a vaidade.
E a virtude onde fica? E a Fraternidade, o objetivo de servir, de ser caridoso? Será que esse nunca foi o objetivo? Teria sido apenas uma Luz que se apagou? Onde estão nossos valores, sempre ensinados mas nem sempre empregados?
Na verdadeira Maçonaria não deve haver espaço para brigas por cargos, para a disputa política. A verdadeira Maçonaria é aquela em que vivenciamos o Amor, a Fraternidade, a Verdade, o Dever e o Direito. A verdadeira Maçonaria é aquela que nos proporciona o prazer indescritível de abraçar um Irmão; é aquela que faz com que a convivência fraternal seja um prazer e não uma obrigação semanal.
Precisamos reavaliar nossas atitudes, nossos comportamentos e valores. Estamos realizando o trabalho que chamamos maçônico com respeito e humildade ou com arrogância e orgulho? Estamos realmente cumprindo o que juramos, de forma livre, quando conhecemos a V.: L.:? Estamos realmente cavando masmorras ao vício e levantando Templos à virtude?
Nossa Ordem precisa sair do imobilismo que se encontra. Precisamos, com união e respeito, debater mais nossos problemas em Loja; precisamos aprender a criticar e, principalmente, aprender a ouvir críticas; precisamos, acima de tudo, ser mais tolerantes com os outros e menos tolerantes com nós mesmos; precisamos desbastar nossa Pedra, não a do nosso Irmão.
Arthur Aveline - MM, ARLS Dos Obreiros da Arte Real nº 154
Porto Alegre - RS, GLMERGS.
Os 3 pontos:
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A costume de colocar três pontos após a assinatura de um maçom, não é tão antiga como poderia pretender-se. Ela aparece pela primeira vez em 12 de Agosto de 1774 em uma circular do Grande Oriente da França comunicando um novo valor da anuidade e a mudança de local. Confirmando o anterior vemos que na Constituição de Anderson, documento básico da Maçonaria chamada Moderna, publicada em Londres em 1723, não é usada em parte alguma a escritura tripontuada. Esta forma de escritura, que teria como objetivo principal ocultar a compreensão de textos do entendimento de profanos, não tem sido exclusividade dos maçons; na Corte Pontifícia de Roma existia um tribunal denominado “Tribunal da A C\u8220" que era escrito justamente com as letras A e C seguidas de três pontos. Para uns era interpretado como Augusta Consulta, para outros Auditoris Curea e, inclusive, Auditor Camarae. Esta situação é, até certo ponto, comum em sistemas religiosos ou filosóficos, em que um símbolo ou ensinamento é adotado indistintamente por uns ou por outros. Acontece com a escada de Jacô; a cruz, adotada pela Igreja Católica alguns séculos depois da morte de Jesus; o Ternário, comum, praticamente, a todas as religiões, o avental, usado por todas as importantes religiões e mistérios antigos nas cerimônias de iniciação, etc.
Se bem é certo que o maçom deve orgulhar-se de usar os três pontos na sua assinatura, ela não constitui uma obrigatoriedade, considerando que haverá certos casos em que por razões políticas, profissionais, familiares, etc, o maçom poderá ter a necessidade de não manifestar abertamente sua condição de tal. Inclusive, em nosso Ritual de Aprendiz da GLESP as iniciais não sempre são seguidas dos três pontos, tal é o caso das iniciais contidas nas páginas 13, 14, 23, 77, 78, 79, etc. edição 1989. Também, a pessoa que usa os três pontos na sua assinatura não é necessariamente um maçom. Ë como a pessoa que usa um adesivo maçônico no seu carro; já tivemos um caso em nossa Loja em que um irmão ao se encontrar com um carro luzindo um adesivo maçônico ele deu o conhecido toque de três buzinadas, provocando a ira do suposto condutor maçom que imaginou estar sendo criticado na sua condução pelo nosso irmão.
O significado simbólico dos três pontos está, evidentemente, relacionado com o Ternário e como todos nos sabemos, o significado é variado e abrange todos os símbolos relacionados com o número três. O primeiro ponto é o origem criador de todo o que existe, o Uno, a Monada, o Princípio Fundamental, a Unidade, é Deus. Os dois pontos inferiores são a Dualidade, são gerados pelo primeiro ponto e, se se juntaram, voltam a ser a Unidade, da qual tiveram nascimento. O ponto superior corresponde ao Oriente em Loja, que é o mundo Absoluto da Realidade, é o Delta Sagrado, e os dois pontos inferiores correspondem ao Ocidente, ou seja o Mundo relativo, o domínio da Aparência, são as duas colunas, como mais um emblema da dualidade. Como podemos ver, a interpretação dos três pontos, são muitas e nelas não poderemos ficar restritos, para não pecar de dogmáticos.
Esclarecimentos
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Disponibilizamos nesta área respostas para algumas dúvidas frequentemente encontradas por recém iniciados ou interessados em nossa Aug.·. Ord.·.
Leia as informações a seguir, esperamos que elas sejam de alguma utilidade para esclarece-lo.
A Maçonaria Exige o Cumprimento de Obrigações?
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Depreendem-se daquilo que já foi exposto, que a Maçonaria é uma fraternidade, e como tal, existem taxas de registro e contribuição mensal destinadas a cobrir despesas da Loja e do próprio adepto, decorrentes de seu ingresso na Ordem Maçônica.
Sendo a Maçonaria uma entidade sem fins lucrativos a contribuição é mantida a nível mais baixo possível.
Assim, a filiação à fraternidade Maçônica não implica em qualquer tipo de sacrifício material entre os seus membros.
É fato incontroverso que uma das finalidades da Ordem é a de implantar sistematicamente na sociedade humana uma efetiva fraternidade entre os homens, isenta de qualquer discriminação.
Portanto, a Maçonaria propala no sentido de que cada um dos seus membros se esforce para considerar seus irmãos da Ordem como irmãos em Deus, e atue junto a eles com amor, tolerância, compaixão, solidariedade, isenta de sentimentos de superioridade social, sem que isso inclua necessariamente objeções financeiras, a qualquer pretexto.
Existe Ligação entre a Maçonaria e Outras Sociedades de cunho filosófico, religioso ou esotérico?
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É reconhecida através de seus símbolos e emblemas, e principalmente por tratados de reconhecimento mútuo com as demais Potências Maçônicas espalhadas pelo mundo.
Contudo, a Maçonaria observa em relação às demais sociedades fraternais, místicas, filosóficas e religiosas, um relacionamento fraternal de mútuo respeito.
Existe um grau de Escolaridade para ser Admitido na Maçonaria?
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Todavia, as instruções são transmitidas, também através da palavra escrita (manuais), por conseguinte, é importante que o indivíduo não tenha dificuldades para leitura de textos, acessíveis a uma razoável escolaridade.
Maneira de Viver dos Maçons
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Tudo isto, e mais, constitui a Maçonaria como forma de viver, como farol a guiar-nos em todas as nossas ações.
Para realizar seus objetivos, a Maçonaria admite como membro, todo o homem que tenha um elevado senso de responsabilidade, e cuja palavra empenhada seja Lei para ele. Exige sacrifícios, não mais do que qualquer outra atividade que requer de um homem respeito por seus compromissos assumidos. As reuniões da Maçonaria são realizadas em locais denominadas Lojas, pelo menos uma vez por semana, no período noturno, cuja duração não deve ultrapassar duas horas. A família, do Maçom, terá todos os motivos para incentivá-lo a participar sempre das reuniões maçônicas, certa de que sua assiduidade proporcionará uma nova dimensão de viver, que poderá realizá-lo como cidadão, como pai, como esposo, como filho e como Irmão.
Ao tornar-se maçom, o cidadão poderá estar certo de que terá feito uma opção única em sua vida, porque, nas Lojas Maçônicas, estará participando de uma organização que obedece aos princípios de amor a DEUS, à Humanidade, à Pátria e à Família, pregando e propagando a Tolerância, o Respeito e o Amor Fraternal.
Os Princípios Maçônicos podem ser Discutidos?
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Contudo, enquanto o novo adepto mantiver a condição de aprendiz ou aluno iniciante, a atitude mais adequada é a de estudar as regras e filosofia que farão parte do seu "currículo", com imparcialidade e sem preconceitos, sujeitando essas idéias à sua reflexão.
Após tal período, poderá aceitar ou rejeitar os postulados maçônicos, fazendo justiça a si mesmo e à própria Ordem.
Por tal princípio, o Maçom é livre para deixar a Ordem sempre e quando o desejar, em que pese que ao abandonar a Maçonaria, estará renunciando a uma grande oportunidade de evolução pessoal e de um convívio fraternal.
Pode-se afirmar, nesta oportunidade, que a sabedoria maçônica não é específica e estritamente de natureza científica. Pode-se afirmar que ela abrange o conhecimento científico, mas o transcende, ou seja, vai além dele, através do uso de uma função cognitiva direta e superior, que se sedimentou através dos séculos, muito tempo antes que fosse objeto de investigação científica.
Destarte, os motivos pêlos quais os postulados maçônicos não são divulgados destacadamente nos meios de comunicação social são facilmente compreensíveis, porque a corrente principal da sociedade está centralizada nos aspectos exteriores e passageiros da vida; objetivos materiais, políticos, econômicos, etc., enquanto que a Maçonaria tem por escopo o desenvolvimento moral, psíquico e introspectivo do homem.
Alguns Pré-requisitos para Admissão na Maçonaria
Admissão na Maçonaria
A admissão à Maçonaria é restrita a pessoas adultas do sexo masculino, sem limitações quanto à raça, e nacionalidade, desde que gozem de reputação ilibada e que sejam homens íntegros.
As informações sobre como entrar para a Maçonaria são fornecidas ao interessado, através de alguém que pertença à Irmandade, porque o Maçom não faz proselitismo entre seus amigos e conhecidos.
Toda indagação deve partir do interessado, desde que seja ele recomendado por um membro da Loja Maçônica. Quando sua solicitação é acolhida favoravelmente pela Loja, o candidato é submetido a escrutínio secreto, ou seja, uma votação, com base nas conclusões sobre sua vida pregressa, sua conduta no lar, no mundo dos negócios, etc.
Nenhum homem, por melhor que seja, poderá ser recebido na Maçonaria, sem o consentimento de todos os maçons. Se alguém fosse imposto à Maçonaria, poderia ali causar desarmonia, ou perturbar a liberdade dos demais, o que sempre deve ser evitado.
E verdade que existem pré-requisitos para o candidato ser admitido, e esses se referem às normas de conduta do candidato perante a comunidade na qual ele vive. Constatar esse fato não significa, necessariamente, uma investigação.
A aceitação do pedido de filiação depende muito mais da própria declaração de motivos do candidato. A Ordem almeja que o candidato seja sincero perante sua própria consciência, por ocasião do preenchimento da proposta de admissão.
Se o interessado não for sincero em seu pedido de filiação, certamente estará enganando a si mesmo, provavelmente não persistirá no caminho da perfeição e não obterá resultados reais em conhecimento e desenvolvimento.
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Alguns Pré-requisitos para Admissão na Maçonaria
Prováveis Origens
Prováveis Origens
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As opiniões prevalecem em torno da hipótese sobre a constituição das Corporações de Construtores na Idade Média.
Essas agremiações reuniram a maioria dos profissionais voltados para a elaboração de projetos e para a construção de templos e palácios.
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Paralelamente na bibliografia sobre economia social, os pesquisadores destacam dois períodos da Idade Média como fundamentais na organização das relações comerciais e profissionais da época. Um, a Baixa Idade Média que mostrou uma atividade econômica pujante apoiada na agricultura sustentada no regime feudal. O comércio com papel secundário. O outro período, a Alta Idade Média, marcada pelo surgimento das corporações de Ofício, com o objetivo de regular preços, salários, quantidades produzidas e a especificação de produção.
A maior parte dessas corporações foram influenciadas pelas alterações das condições do mercado da mão de obra e, gradativamente, alteraram suas atividades e finalidades. Se distanciaram do papel de representatividade das classes que congregavam e se encaminharam para modelos de entidades com fins assistenciais.
Mais tarde, rumaram na direção das iniciativas com conteúdos culturais, políticos e religiosos.
A maçonaria que delas se originou, optou por diferentes procedimentos litúrgicos, conforme substratos conceituais das comunidades praticantes.
Nas regiões lideradas pela Grã-Bretanha predominou o simbolismo religioso associado ao cientificismo empírico, na França e na Alemanha, teve preferência o simbolismo esotérico e o racionalismo judaico-cristão.
Sistemas Ritualísticos
Os ritos maçônicos são conjuntos de regras e procedimentos empregados nos cerimoniais litúrgicos das Lojas, que empregam símbolos e lendas para representarem princípios de moral e idéias conceituais.
Embora os Maçons afirmem se tratar de propósito primordial da corporação o respeito às preferências político-partidárias e religiosas dos seus Obreiros, desestimulando discussões sobre os temas, não desconhecem, no entanto, que os ritos são espelhos de movimentos coletivos empreendidos por setores da sociedade, vinculados a uma religião e ou a escolas filosóficas e culturais, em evidência nos séculos XVII e XVIII.
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No final do século XVII a maçonaria tinha dois graus: Aprendiz e Companheiro, dirigidos por um Companheiro mais experiente e capacitado, eleito o Mestre da Loja.
O primeiro documento relativo a um terceiro grau data de 1711, seis anos antes da fundação da Grande Loja de Londres, a primeira federação de Lojas que surgiu no mundo, formada por quatro Lojas, que, até então, reuniam-se de modo autônomo e livre de hierarquia institucional.
Em 1740 algumas Lojas admitiram e outorgaram mais de três graus. Seguiu-se um período de intensificação dessa prática, que teve um incremento inicial na França e na Alemanha e, a seguir, na Inglaterra.
A Primeira Grande Loja
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A primeira federação que reuniu as Lojas maçônicas sob uma obediência coletiva institucional, foi a Grande Loja de Londres, fundada em 24 de junho de 1717, através da associação participativa de quatro Lojas que, até essa data, se reuniam de modo independente.
Não havia rito com graus seqüenciais como temos no presente. Duas cerimônias apenas, faziam parte da caminhada evolutiva do maçom no seu processo Iniciático: a Recepção a um Candidato e a Passagem do Aprendiz para o Grau de Companheiro.
Além dessas, um evento especial, que era realizado uma vez ao ano após a eleição de um Companheiro para a presidência da Loja, marcava a exaltação do mesmo à condição de Mestre Instalado no cargo. O grau de Mestre Maçom ainda não havia sido criado.
Para os líderes da fundação da Grande Loja, a maçonaria era um culto secreto destinado a conservar e difundir a crença na existência de Deus, ajudar os maçons a ordenarem sua vida e orientarem o seu procedimento, segundo os princípios de sua religião.
Posteriormente, a idéia sobre fé religiosa tornou-se menos rígida entre os maçons anglo-saxões, que, não obstante, continuaram admitindo apenas os crentes monoteístas.
Valorizavam, essencialmente, a presença do Livro das Sagradas Escrituras durante os trabalhos, como símbolo da vontade revelada de Deus. O pensamento nuclear do maçom inglês hoje é a prática de uma moral capaz de unir todos os homens, sejam quais forem suas crenças.
Hino Maçônico Brasileiro
O Hino Maçônico Brasileiro logo abaixo, tem letra Letra de Otaviano Bastos e Música de D. Pedro I, foi escrito quando o Imperador do Brasil, Dom Pedro I - cujo nome simbólico era Guatimozim - era um dos Grão Mestres da maçonaria brasileira.
Este hino é um dos mais bonitos da nossa pátria.
A letra é a seguinte
Da luz que de si difunde, sagrada filosofia surgiu no mundo assombrado, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da razão, parte sublime, sacros cultos merecia altos heróis adoraram, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da razão, suntuoso templo, um grande rei erigia, foi então instituída, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.
Nobres inventos não morrem, vencem do tempo a porfia há de os séculos afrontar, a pura Maçonaria. Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Humanos, sacros direitos, que calcara a tirania Vai ufana restaurando, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Da luz deposito augusto, recatando à hipocrisia Guarda em si com zelo santo, a pura Maçonaria. Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza. Cautelosa, esconde e nega, a profana a gente ímpia Seus mistérios majestosos, a pura Maçonaria.
Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.
Do mundo o Grande Arquiteto, que o mesmo mundo alumia Propício protege, ampara, a pura Maçonaria. Maçons alerta, tende firmeza vingai direitos, da natureza.
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ESQUADRO E COMPASSO
![ESQUADRO E COMPASSO](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWfiwBvS2C3yvxIRFJgjUr6xmSXhbFBNaRxkmA0gkOIT7jVl14xTCeXpAnY8lno6A8Nc-uRLFncBOla9Qxxa-9S9z7xlicGt17PVDB5FFW0SyRcMHm_ff26DJyjJVXGEdr300WPiGbQMY/s180/img_esq_com_cool.gif)