Os Landmarks
Poeta, advogado e militar (chegou ao generalato) foi Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho Maçônico da Jurisdição Sul dos Estados Unidos.
Sua obra principal é "Morals and Dogma", de 1871, onde estuda os Altos Graus, um a um.
Sua classificação de landmarks foi resultado de um amplo estudo e de uma arrasadora e erudita crítica contra o emaranhado de falsos limites, apresentados pelos autores da época, incluído, aí, o seu discípulo Albert Gallatin Mackey. Para Pike, os landmarks são apenas cinco:
2º - O governo de cada Loja por um Venerável Mestre e dois Vigilantes;
3º - A crença no Grande Arquiteto do Universo e numa vida futura;
4º - A cobertura dos trabalhos da Loja;
5º - A proibição da divulgação dos segredos da Maçonaria, ou seja, o sigilo maçônico.
Pouco há a comentar sobre um trabalho como esse, bastando dizer o seguinte: todas as regras relacionadas são verdadeiros landmarks; e é a única classificação conhecida em que isso ocorre. Mesmo que alguns autores contestem uma ou outra dessas regras, nenhum deles pode deixar de reconhecer essa verdade. Subsidiariamente, é forçoso que se note que, nesta classificação, não consta à iniciação exclusiva de homens, que sejam livres e não mutilados.
Pela sua erudição maçônica, pela síntese absoluta que faz em sua relação de limites, e por relacionar somente verdadeiros landmarks, Pike, com sua compilação, é que deveria merecer a maior credibilidade dos maçons.
Lamentavelmente, não é isso que acontece nos países latinos, onde a classificação de Mackey reina soberana, sendo, quase sempre a única conhecida e tomada como lei incontestável, embora seja uma das mais falhas e mais mentalmente castradoras de todas as compilações existentes, tendo vinte, das vinte e cinco regras, que não são verdadeiros landmarks e não tendo prestígio nem dos EUA, país natal de Mackey, onde só quatro das cinqüenta e duas Grandes Lojas a aceitam.
Por: José Castelani
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